O evento realizado pela Apple na terça-feira (15) não teve sequer menção a iPhone 12. A companhia confirmou as expectativas e adiou o lançamento da nova geração de seus celulares por algumas semanas, o que deve ocorrer em meados de outubro. Isso significa mais tempo para rumores e vazamentos

Os mais recentes trazem os preços de toda a série e um resultado em benchmark que, se não chega a ser ruim, é um pouco decepcionante por ficar um pouco aquém das expectativas. Veja abaixo todas as informações que surgiram nos últimos dias sobre o iPhone 12.

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Preços partem de US$ 749

De acordo com um informante que publicou na rede social chinesa Weibo, o modelo mais barato do iPhone 12 deve ser cerca de US$ 50 mais caro que o do iPhone 11. Mesmo com a retirada de carregador e fone de ouvido do kit, todas as versões devem ter preço maior por causa da tecnologia 5G.

“Apple não é um serviço de caridade. O custo do novo iPhone 5G aumentou bastante, e é improvável que ele parta de US$ 699. O custo dos materiais esse ano aumentou em quase US$ 50”, escreveu o perfil Mobile Chip Master. Entre os materiais que ajudam a ampliar os custos, ele ainda citou o novo modem, câmera ToF (chamada LiDAR pela Apple) e a tela OLED.

Ou seja, o iPhone 12, sem carregador nem fone de ouvido, deve custar US$ 749 no lançamento, que se converteria em cerca de R$ 4.015 na cotação atual. Se for isso mesmo, a retirada dos acessórios não representaria vantagem ao consumidor, que precisaria comprar um carregador à parte, desembolsando mais US$ 29 pelo adaptador de 18 W.

Benchmark do iPhone 12 Pro decepciona

Um suposto teste do iPhone 12 Pro apareceu no AnTuTu e não conseguiu atingir as expectativas para o novo chip da Apple. O resultado ficou cerca de apenas 9% melhor do que o iPhone 11 Pro Max consegue alcançar na mesma ferramenta, e sequer conseguiu superar a pontuação de aparelhos com o Snapdragon 865 Plus.

O novo chip A14 é fabricado no processo de 5 nm da TSMC, com 111,8 bilhões de transístores, contra 8,5 bilhões do A13, fabricado a 7 nm. Segundo a própria fabricante, a nova plataforma é cerca de 15% mais poderosa que a antecessora, ou seja, esperava-se consideravelmente mais em um benchmark.

Outra possibilidade, levantada pelo vazador Ice Universe, que trouxe à tona o resultado, é que a Apple pode ter focado em reduzir o consumo de energia do novo chip, o que dificultaria a explorar todo o potencial dos núcleos do processador. Também pode ter uma melhoria em desempenho na inteligência artificial, em vez de velocidade bruta.

Mas não precisa se preocupar, ainda: esse pode ser apenas um teste inicial, feito antes de todo o software estar otimizado para que o hardware alcance sua capacidade máxima. Saberemos melhor sobre a melhoria em desempenho do novo chip da Apple após o lançamento oficial, que deve ser em outubro.

Fonte: Canaltech, WeiboTwitter